quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Dormir vale ouro.


   

 
       Ao contrário do que muitas pessoas pensam, dormir não é perda de tempo. O sono é essencial para que ocorra a transferência das informações guardadas temporariamente durante o dia, para uma memória mais sofisticada e permanente.  
               O momento, a quantidade e a qualidade do sono deve ser valorizado desde que nascemos. Recentemente, um estudo descobriu que horas de dormir irregulares e a falta de uma rotina noturna podem atrapalhar o desenvolvimento saudável do cérebro em crianças bem novas. Cientistas da University College de Londres sugerem que a falta de rotina pode prejudicar o desenvolvimento ao interromper o relógio biológico, o que afeta a capacidade do cérebro de lembrar e aprender novas informações. Os resultados mostraram que os efeitos foram marcantes nas crianças com 3 anos de idade. 
              "Se uma criança está tendo horas de dormir irregulares em uma idade jovem, elas não estão sintetizando toda a informação em torno delas nessa idade e tem mais dificuldade de fazer isso quando são mais velhas. Isso estabelece em um caminho mais difícil" disse a pesquisadora Amanda Sacker.
              As meninas que nunca tiveram hora de dormir regulares nas idades de três, cinco e sete anos tinham significativamente menor desempenho em leitura, matemática e habilidades espaciais. Para os meninos, esse foi o caso para os que não tem horas certas de dormir em qualquer uma das idades.
              Visto isso, torna-se urgente a mudança de rotina em algumas famílias. As crianças, independentemente, dos horários dos pais, das atividades diárias ou da própria vontade, devem ter uma rotina determinada e, principalmente, horário para dormir. Organizar a vida dos filhos é tarefa dos pais, quanto mais orientada for a rotina da criança, mais segura ela se sentirá e mais saudável será seu desenvolvimento.  

(http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/08/ter-hora-certa-para-dormir-pode-ajudar-no-desenvolvimento-do-cerebro-das-criancas-4224935.html)

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