O acompanhamento terapêutico surgiu em 1971, na Argentina, como uma alternativa para pacientes crônicos que não respondiam ao tratamento convencional. Atualmente, com a reforma psiquiátrica, a desistitucionalização é algo fundamental para qualquer tratamento terapeutico, onde existe a busca pela autonomia e desenvolvimento do paciente. Busca ajudá-lo a ser ativo em sua vida e não acomodado e dependente.
O acompanhamento terapêutico é um trabalho diferenciado em que o terapeuta acompanha o paciente nas mais diversas tarefas e atividades diárias, possibilitando-lhes lidar com as questões conflitantes no momento em que aparecem. O terapeuta desenvolve projetos com os mais diversos quadros clinicos: depressivos, fóbicos, dependentes quimicos, disturbios alimentares entre tantos outros. Participa da reconstrução simbólica do sujeito após o desencadeamento da crise ou de um momento de intensa necessidade. O campo de trabalho do A.T. é o próprio espaço público, pode acontecer fora de instituições convencionais ou de consultórios. Acontece a imersão do terapeuta na vida do paciente. Virginia Pelizzoni
Nenhum comentário:
Postar um comentário