quinta-feira, 12 de julho de 2012

Mais uma vez o tempo

No último final de semana participei de um evento, onde conheci um músico maravilhoso chamado Bruno Camurati. Nesta noite, cantou uma música linda falando sobre nosso velho amigo tempo.
Leia a letra e PENSE BEM!!

Quanto tempo você tem?

(Bruno Camurati)

Passam os dias, as horas passam depressa
bem diante dos seus olhos
Você diz: Tenho que zoar, curtir, aproveitar a vida!
Tenho todo tempo do mundo, todo tempo do mundo.
Será?
Ninguém sabe o dia ou hora nem nunca saberá.
Pense bem
Quanto tempo você tem? Quanto tempo você tem?
Será que você sabe quanto dura a vida?
Isso não dá pra dizer
Ninguém saberá
Quanto tempo você tem? Quanto tempo você tem?
Tem que aproveitar o dom pra fazer o bem.
Quanto tempo você tem?
Faça o melhor
Faça o que puder com a vida que Deus lhe deu
O seu tempo é um talento, um dom , tem que fazer render
Tempo para servir a Deus
Para ajudar o irmão
Verá, que um segundo vale ouro , não vá desperdiçar
Pense bem!
Tantas vidas esperam por seu amor
Tantas vidas que esperam por salvação
É preciso lutar enquanto há tempo... Enquanto há tempo!

Um comentário:

  1. Lágrimas de Areia

    Lá estava ela, triste e taciturna.
    Testemunha de efêmeros conflitos,
    Com um olhar perdido no tempo,
    Não exigia nada em troca
    A não ser um pouco de atenção.

    Sentia-se solitária, oca,
    Os homens admiravam-na pelos seus dotes.
    As crianças, em sua eterna plenitude,
    Admiravam-na muito mais além...
    ... Mais humana!

    De sua profunda melancolia
    Lágrimas surgiram.
    Elas não umedeceram o seu rosto,
    Mas secaram o seu coração,
    O poço da alma,
    Aumentando cada vez mais
    A sua sede.

    Lá ela permaneceu; estática, paralisada!
    Esperando que o vento do norte a levasse
    Para bem longe dali!

    O dia começou a desfalecer.
    Seu coração, outrora seco e vazio,
    Agora pulsava em desenfreada arritmia.
    Desespero!
    A maré estava subindo...

    Em breve voltaria a ser o que era:
    Um simples grão de areia.
    Quiçá um dia levado pelo vento,
    Quiçá um dia... Em um porto seguro.


    Do livro (O Anjo e a Tempestade) de Agamenon Troyan

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